segunda-feira, 18 de julho de 2011

Emma foi até a geladeira e pegou algumas garrafas de cerveja. Colocou-as sobre a mesa de centro e se jogou desajeitadamente sobre o sofá. Durante um tempo, ficou perdida em pensamentos, tentando entender porque aquilo tinha de acontecer justamente com ela, que nunca fez mal a ninguém. A campainha tocou. Tocou novamente e ela cambaleou desanimada até a porta e a abriu sem verificar quem era.
Seu coração acelerou e por pouco não soltou a garrafa. Jimmy pegou sua mão e a acariciou, em silêncio.
- Desde que brigamos me senti vazio de uma forma estranha, mas por mais que procurasse, eu não encontrava uma resposta. Só então percebi o que faltava, não havia como negar, eu precisava de você. Eu menti muito, mas sempre fui sincero sobre meus sentimentos; só queria que soubesse disso. Amanhã pego o vôo para Los Angeles, portanto adeus, Emma.
Ele a beijou no rosto e, devagar, soltou suas mãos. Emma não conseguiu emitir qualquer reação, até que Jimmy parou em frente ao elevador e a olhou com uma forte expressão triste nos olhos. Quando a porta se fechava, ela subitamente correu em direção a Jimmy, puxando-o pra fora.
- É bom saber que não tive certeza de uma mentira. – E o olhou nos olhos. – Fique comigo Jimmy.
Emma trouxe o rosto de Jimmy para perto do seu e o beijou, como se estivessem separados há anos. Ele completou o abraço e a pegou no colo, levando-a, em seguida, para dentro do apartamento. Trancou a porta e a carregou até o quarto. Deitou-a na cama com carinho e se deitou sobre ela sedutoramente. Beijaram-se durante alguns minutos, até se despirem lentamente e darem início a uma hipnotizante noite de amor, envolta em pedidos de desculpa e promessas de amor.

thais de moura;

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Seize the day or die regretting the time you lost ♪

Eu assisto filmes, leio histórias e ouço falar em pessoas que descobrem não ter muito tempo de vida e, normalmente, estabelecem alguns objetivos possíveis. Eu me emociono e penso:
“Eu devia aproveitar mais minha vida, como se cada dia fosse último.”; mas o tempo passa e eu continuo gastando meus dias com coisas fúteis, quase sem perceber. Às vezes fico brigada com alguém ou escondo meus sentimentos, mas me preocupo em me despedir corretamente das pessoas que gosto, mesmo que eu vá vê-las dali a minutos. Sempre pode ser a última vez. Cada segundo pode ser o último. Posso dizer, com certeza, que meu maior erro é não saber aproveitar bem meu tempo vago; o certo seria fazer coisas saudáveis, produtivas e alegres, correr atrás de meus pequenos e grandes sonhos e não perder tempo lamentando ou remoendo ódio, e sim perdoar e viver em harmonia. Portanto, carpe diem.
thais de moura;