sexta-feira, 30 de julho de 2010

E uma pequena e besta crônica ._.


Lá estava eu, passeando pelo parque como em qualquer outro dia. As árvores, os bancos, a mata, os pássaros e os outros animais dali, sempre a mesma coisa. Mas hoje, estranhamente hoje, isso mudou. Sempre que eu passava por lá, não havia ninguém. Às vezes, uma ou duas pessoas; mas ultimamente estava um verdadeiro deserto. Eis que surge um garoto, caminhando por ali. Ele tinha cabelos negros, vestia uma roupa descolada, e tinha um ar de “sou roqueiro, baby”. Pode parecer idiotice - pois era apenas um garoto, não é?! -, mas aquilo realmente mexeu comigo. Ele tinha um olhar marcante, tirei prova disto. Enquanto eu o olhava – foi uma longa olhada, admito -, ele me olhou. Era um olhar diferente, misterioso. Ele me disse oi, não consegui responder. Agora estou aqui. Depois de tanto pensar nisso, resolvi escrever. Desabafar pro papel. Pois é, mas isso não vai mudar a minha vida. Está bem, mudou, mas só hoje. Amanhã vou esquecer, minha vida volta ao normal. Meus passeios no parque serão como sempre, serena e puramente normais.


thais de moura;

Mundo, uma bola insignificante.


Às vezes o mundo me parece uma coisa tão insignificante. Algo como uma bola gigante que ocupa um pequeno pedaço do universo, e que “abriga” alguns bilhões de pessoas. Pessoas de religiões, gostos, pensamentos, e, principalmente, raças diferentes. Pessoas que amam, que odeiam, que ofendem, outras que são ofendidas, preconceituosas, outras que sofrem o preconceito, pessoas rotuladoras, rotuladas, deprimidas, alegres, revoltadas, sonhadoras, criativas, diferentes, indiferentes, autistas, e de todas as formas imagináveis; e até inimagináveis.
Em alguns momentos paro, repentinamente, e começo a pensar, e aí concluo que pra mim nada importa, independente do que pensam. Fico tentando imaginar porque as pessoas acabam com a própria vida no auge da alegria, ou porque jogam tudo no lixo, desperdiçando a chance de serem felizes, e de poderem fazer a diferença no mundo. Queria muito entender tanta coisa. Porque pessoas boas morrem em vão, ao invés das que realmente merecem morrer? Porque ninguém nunca se contenta com o que tem? Porque existe diferença social? Porque as pessoas são tão egoístas? Porque pessoas mentem? Por quê? Algumas perguntas não têm respostas, mas sempre há algo que chega ao menos perto de uma.
O mundo seria perfeito se não fosse o homem pra estragá-lo. Pois no princípio do universo os primeiros seres humanos romperam o elo da perfeição, comendo do fruto proibido e quebrando a confiança imposta por Deus. A partir daí, meio que como uma obrigação, algumas coisas se tornaram “ruins”, piorando cada vez mais, até hoje.
Outra coisa curiosa é: porque as pessoas ligam tanto pra aparência? É claro que é ótimo e muito mais prazeroso ficar ao lado de uma pessoa bonita - e limpa -, mas chega a ser exagero o quanto as pessoas impõem uma boa aparência hoje em dia. O mais importante em uma pessoa é a personalidade. Estética se arranja por aí. Ser legal, gentil, engraçado não é só querer, você tem que ser assim, naturalmente, e não forçar; forçar não adianta. Pra mim, pelo menos pra mim, uma pessoa para ter minha amizade não precisa ser bonita, apenas ser legal e divertida. Mas as pessoas são tensas, e infelizmente ligam apenas pra beleza. É o chamado padrão de aparência, no qual as pessoas só são aceitas se estiverem correspondendo a ele.

thais de moura;

Meu amor.

Eu te amo intensamente; não posso mais ficar longe de você. Ao acordar, fico desapontada ao perceber que você não está ao meu lado. À noite, a falta da tua presença faz parecer que a escuridão será eterna. Nessas horas penso em desistir, mas lembro que por você posso tudo. Enfrentarei qualquer barreira para poder chegar até você e dizer, mesmo que seja pouco, um 'oi, eu te amo.' I really really love you. <3
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thais de moura;

A felicidade.

A felicidade é algo que não podemos ver, mas que sentimos constantemente. Até mesmo nas horas de estresse ela nos rodeia, tentando afastar aquele sentimento ruim, aquela angústia. Mas... E se pudéssemos ver a felicidade? Como ela seria? Colorida, talvez?! Seria uma mistura de formas - geométricas ou não - vermelhas, amarelas, verdes, laranjas, e uma infinidade de cores, formando um sentimento tão puro e que nos faz tão bem.

thais de moura;